A obsolescência programada está entre nós! Que nome complexo hein? Mas a ideia é maquiavelicamente simples e repugnante. Segundo o Wikipedia, em 1920 o então presidente da General Motors Alfred Sloan criou o conceito da obsolescência programada ao mudar anualmente modelos e acessórios de carros para que o consumidor comprasse novos veículos antes do necessário. Deu certo, infelizmente para o meio ambiente e felizmente para os péssimos capitalistas de plantão.
Imagem: Teto – arquitetura sustentável
Definição de Obsolescência programada
A obsolescência programada é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não-funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.
O consumidor fica insatisfeito e mantém um alto consumo de novos produtos (e descarta ou abandona em casa dos ‘velhos’). Muitos produtos modernos são projetados e fabricados de modo a pararem de funcionar logo após o término do período de garantia ou deixam de ser funcionais em um curto período de tempo. A glória do fabricante é a desgraça do meio ambiente que é inundado com ‘lixo’ sem necessidade, além da demanda elevada de energia e matéria-prima. Ao consumidor resta uma despesa maior que deveria.
Eletrodomésticos e eletrônicos, como computadores e celulares são alguns dos líderes dessa mazela moderna. Veículos automotores também são frequentadores desse lado negro da tríade indústria – comércio – publicidade.
E para piorar, o crescente apelo ambiental está caindo nas graças dos marqueteiros do lixo precoce. Alguns ‘produtos verdes’ ainda que sejam apenas um pouco mais ecológicos, iludem consumidores preocupados com o planeta para que comprem seus gadgets verdes mesmo que o atual ainda funcione muito bem.
Não compactue com essa prática gananciosa da indústria e do comércio, só troque produtos que realmente não funcionam mais e priorize fabricantes que põem a qualidade acima do lucro exagerado, ainda que esteja difícil de encontrá-los hoje em dia.
Este vídeo comercial de um fabricante de carros ilustra bem o quão querida é a obsolescência programada para o setor.
E o já famoso História das Coisas explica de maneira mais completa como funciona e quais os danos ao meio ambiente.
Baseado em publicação na Wikipedia
Documentário Obsolescência programada
Baterias que ‘morrem’ após 18 meses de uso, impressoras que bloqueiam ao chegar a um número determinado de impressões, lâmpadas que se fundem às mil horas… Porque, apesar dos avanços tecnológicos, os produtos de consumo duram cada vez menos?
O documentário, realizado por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela Televisão Espanhola, é o resultado de três anos de investigação, faz uso de imagens de arquivo pouco conhecidas; junta provas documentais e mostra as desastrosas consequências para o meio ambiente que derivam desta prática. Também apresenta diversos exemplos do espírito de resistência que está a crescer entre os consumidores e recolhe a análise e a opinião de economistas e intelectuais que propõem vias alternativas para salvar economia e meio ambiente
VERSÃO LEGENDADA:
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