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Se não souber gerenciar vira lixão

Por Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil

Cerca de 70% do lixo produzido no País acaba em lixões ou em aterros controlados, chamados de lixões melhorados por serem áreas que dispensam a coleta e o tratamento do chorume. Apenas 27,7% das cidades brasileiras dispõem de aterros sanitários, segundo dados do Ministério das Cidades. Os aterros sanitários, se feitos de acordo com regras ambientais, evitam a contaminação do solo e de lençóis freáticos por resíduos do lixo.

A meta do governo, dentro da PNRS, é acabar com os lixões em todo o País até 2014, além de investir em cooperativas de catadores e em parcerias para aumentar a coleta seletiva e a destinação adequada do lixo não reciclável.

A preocupação atual, segundo o especialista em resíduos sólidos do Ministério das Cidades Sérgio Cotrim, é evitar os erros do passado, quando os municípios investiam na instalação de aterros ou usinas de reciclagem, mas não na manutenção dessas áreas. “Os aterros viraram lixões e as usinas viraram sucata. Temos lugares em que nenhum quilo de resíduo foi processado”, diz ele.

Para Cotrim, a solução deve ser regionalizada, com serviços de gestão organizada por consórcios públicos. “Temos recursos e queremos investir, mas o investimento será criterioso. Queremos a garantia de que o dinheiro vai ser bem aplicado.” O especialista diz que o Ministério das Cidades só vai analisar as propostas dos estados ou aquelas feitas por consórcios ou grupos de municípios. “Queremos trabalhar com grupos de municípios, estados, microrregiões e consórcios.”

A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que a gestão dos resíduos deixe de ser voluntária e passe a ser obrigatória, prevendo a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento. A lei prevê ainda a adoção da logística reversa, por meio de ações para coletar os resíduos sólidos e devolvê-los às indústrias. Inicialmente, a logística reversa engloba o recolhimento de resíduos e embalagens de agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Saiba mais sobre a PNRS :

http://recicloteca.org.br/_bak_site_asp_2005/blog/index.php/2011/02/24/sim-nos-temos-a-lei-e-a-responsabilidade-tambem/

http://recicloteca.org.br/_bak_site_asp_2005/blog/index.php/2012/03/01/sao-paulo-se-compromete-com-a-logistica-reversa/

http://recicloteca.org.br/_bak_site_asp_2005/blog/index.php/2012/02/29/a-europa-recicla-e-o-brasil/

Fonte: Ecodebate

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