Por Sérgio Abranches – ecopolitica
O custo da inação é muito maior, em qualquer área, do que o investimento em sustentabilidade. Esse investimento tem retorno rápido e economiza outros custos.
O maior custo vem do governo, que prefere incentivar velhas práticas e taxar as novas, quando deveria fazer o contrário. O incentivo à sustentabilidade e à inovação aceleraria a transição do Brasil para a economia do século XXI.
Grandes proprietários estão querendo mudar o código florestal, para aumentar a facilidade de desmatar, serem anistiados pelas ilegalidades praticadas e continuar suas práticas extensivas e insustentáveis. O problema é que o custo futuro que pagarão pela imprudência é maior do que os ganhos que terão no curto prazo. E ficarão crescentemente isolados, no mercado doméstico e no mercado externo. Perderão os melhores clientes e ficarão com mercados de quinta classe.
Na construção civil, só não há uma explosão de construções verdes, porque o governo encarece o material sustentável e subsidia o material ultrapassado.
Quem não buscar a sustentabilidade acabará solitário no seu próprio meio. A mudança é inevitável. Seu custo é que é variável: quanto mais cedo acontecer, mais barato. A sustentabilidade agregará, a ação anti-ambiental isolará.
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