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Fim sacolas plásticas nos supermercados também em SP

Por Redação Página Sustentável

Depois de uma experiência piloto nas cidades de Jundiaí e Monte Mor, obanimento da entrega gratuita das sacolinhas plásticas se estenderá para todo o Estado.

É o que promete um acordo de cooperação que será assinado na semana que vem entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). De acordo com esse protocolo, até o final do ano os supermercados representados pela Apas – que representa 80% dos supermercadistas paulistas – deixarão de entregar as atuais sacolas, que são derivadas de petróleo, ao consumidor.

“A proposta é o consumidor criar o hábito de levar a sua embalagem ao supermercado. Com a mudança de comportamento será possível acabar com o uso da sacola descartável e incluir as retornáveis (de pano, lona), carrinhos de feira, caixa de papelão”, explica Orlando Morando, vice-presidente da Apas. A ideia é induzir o cidadão a ir às compras com sacola retornável (como as de feira), ecobags (reutilizável e feita em material renovável), carrinho de feira, caixa de madeira ou mochila. Se for assim, o custo será zero. A outra opção será reutilizar caixas de papelão cedidas pelo supermercado.

Mas se preferir a sacola descartável, o consumidor terá de pagar pelo uso da embalagem ecologicamente correta – como a biodegradável, feita de amido de milho, já disponível nos supermercados de Jundiaí. Também serão oferecidas para venda caixas de papelão novas para montagem. “A ideia não é vender sacolinha, mas incentivar o consumidor a utilizar as retornáveis. O supermercado não terá margem de lucro porque repassará o mesmo valor cobrado pelo fabricante da embalagem”, frisa o vice-presidente da Apas.

A experiência de Jundiaí

Desde agosto do ano passado, Jundiaí – uma cidade de 370 mil habitantes – começou a pôr em prática a ação que se espalha pelo Brasil e pelo mundo: o fim das sacolas plásticas nos mercados, tirando de circulação o produto derivado do petróleo que leva mais de um século para se decompor. Em seu lugar, está sendo comercializada uma sacola biodegradável (em 180 dias), feita de amido de milho a R$ 0,19.

Oito meses depois, a Prefeitura de Jundiaí calcula ter reduzido em 95% a distribuição das sacolas. A maioria dos moradores de Jundiaí optou por levar sacolas retornáveis e carrinhos de feira e poucos desembolsaram pela embalagem biodegradável. A substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população, informa a Apas. A prática foi adotada, também, na cidade de Monte Mor.

* Com informação do Diário Oficial.
** Publicado originalmente no site Página Sustentável.

Fonte:  Envolverde

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