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Coleta Seletiva: Por que não?

Em nossas residências, ainda que não nos demos conta, existe normalmente uma produção de resíduos diária significativa. Basta atentar para o fato de que, em geral, esvaziamos a cesta de lixo mais usada em nossas casas algumas vezes por semana. Visto esse quadro, pode-se concluir que em um condomínio residencial a produção de resíduo é muito grande.

Esses resíduos, se caracterizados como lixo comum, serão encaminhados para um depósito de lixo municipal, consistindo em um importante passivo para o meio ambiente.

A matéria orgânica que descartamos no lixo, como a casca da banana e os talos de folhas, em seu processo de decomposição, libera gás metano (CH4), gás estufa que atua no aquecimento do planeta. Por outro lado, esse mesmo material produz um líquido chamado chorume, que pode vir a poluir o solo e as águas subterrâneas caso não seja depositado em um solo impermeabilizado.

Já os materiais recicláveis são normalmente bens duráveis e, quando lançados nestes depósitos, não apenas dificultam a decomposição do lixo orgânico, mas também se acumulam por muitos anos, reduzindo significativamente o tempo de vida útil desses locais. Segundo análise gravimétrica da Comlurb, empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro, no aterro controlado de Jardim Gramacho (cujo encerramento está definido para dezembro de 2011), cerca de 40% dos resíduos ali encontrados são materiais recicláveis.

Parte deste materiais é resgatado graças ao trabalho dos catadores de material reciclável que vasculham aquela área em busca de renda. No entanto, o ambiente, definitivamente, não é nada propício ao trabalho humano, como bem mostra o vídeo filmado pelos catadores em parceira com a organização internacional Schools Without Boarders.

Quando encaminhados a uma cooperativa de catadores, os materiais recicláveis se tornam um ativo não apenas ambiental, mas também social. Por um lado, se contribui com a economia de recursos naturais, como água, energia e matérias-primas, que são utilizados no processo produtivo de bens industrializados. Além disso, é possível prolongar o tempo de utilização dos aterros. Por outro, gera-se trabalho e renda para os catadores envolvidos no processo. Geração de renda e diminuição do impacto ambiental.

Isto é a Coleta Seletiva!

COOPCARMO - Cooperativa de Reciclagem Comunitária. Fonte: Ambev

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