Durante muito tempo, esse título pertenceu ao Jaguaribe, que se estende por 630 quilômetros no sertão cearense
Por Redação da Revista Cyan
É curioso e parece contraditório que um curso d’água ostente o título de “o maior rio seco do mundo”. Mas esta foi a alcunha que o Jaguaribe recebeu por muitos e muitos anos. Serpenteando o árido sertão cearense por 630 quilômetros, o rio sempre sofreu influência das variações pluviométricas da região.
Durante alguns meses – de janeiro a julho -, sua bacia hidrográfica recebia a água que caía do céu e ele tornava-se caudaloso. No restante do ano, praticamente não chovia e o rio minguava pouco a pouco, até que se iniciasse um novo ciclo de chuvas.
Na época da estiagem, porém, muitos dos seus braços secavam completamente, expondo o leito ora arenoso, ora pedregoso. E quando o período de chuvas era fraco, acontecia de a água sumir em longas extensões do rio. Uma das secas mais terríveis foi a de 1915, o ocasião em que o Jaguaribe secou quase completamente.
Mas isso mudou depois da construção do açude Orós, no século 20. Localizado na região centro-sul do Ceará, o açude foi erguido no leito do rio e o perenizou.
Hoje, a maior ameaça que paira sobre o Jaguaribe, o maior rio cearense, é o lixo e a poluição. O curso d’água abastece várias cidades do interior cearense, entre elas Russas, Limoeiro do Norte e Aracati – esta última já na costa do Estado, onde o rio encontra o Oceano Atlântico.
Fonte: Movimento Cyan
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