A escassez de água vem tornando-se um grande problema cada vez mais presente na realidade brasileira. A crise hídrica do primeiro trimestre de 2015 deixou diversas cidades em estado de alerta e racionalizar água passou a ser uma necessidade.
Dentre os estados atingidos podemos destacar o Rio de Janeiro que ainda enfrenta um grave período de seca. A falta de chuva dos últimos anos já está afetando negativamente a produção industrial. Segundo Jorge Peron, técnico em meio ambiente da FIRJAN, a situação das indústrias é preocupante devido à redução da vazão do Rio Paraíba do Sul para alimentação do Rio Guandu. “Eles reduziram o tempo de captação de água do canal de São Francisco, que é a continuação do Rio Guandu, e, com isso, logicamente precisarão se adaptar a essa nova realidade”, afirmou Peron.
Porém, seria um grande equívoco acreditar que o regime pluviométrico é o único responsável pela crise hídrica. O desperdício, a má gestão dos recursos hídricos, o atual modelo econômico e a degradação ambiental também corroboram para esta grave crise.
Escassez e desperdício estão fortemente ligados.
Investir em alternativas como o reúso de água para fins não potável e reduzir o desperdício passam a ser imprescindíveis para minimizar os efeitos da escassez de água. A mudança tem que vir de cada um, incentivada e apoiada por governos, cobrada e adotada pela sociedade, pois neste desafio estaremos todos juntos seja para sofrer com as consequências ou para encontrar as soluções e garantir nosso acesso a este importante recurso.
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