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Saiba como as garrafas pet podem ser aproveitadas na indústria

Foto: Eduardo e Rudi Webster

Você sabia que a garrafa pet do refrigerante, ou de outros tipos de bebida, se não for reaproveitada, ou reciclada, ficará no meio ambiente por gerações e gerações futuras até se decompor? Há diversas formas de reaproveitar ou reciclar uma garrafa pet. Por exemplo: se juntá-las com uma fita crepe, formando um cubo, é uma maneira simples de transformá-la em uma poltrona. Esta é uma forma de reaproveitamento, assim como diversos artigos de artesanatos e enfeites que podem ser feitos com este material.

Já a reciclagem do fio de pet permite a criação de tecido de roupas. Rudi e Eduardo Webster trabalhavam com madeira na feira de artesanato do Campo de São Bento, em Niterói, no Rio de Janeiro. Todas as peças eram pirografadas (técnica de desenho com uma fonte incandescente) e Rudi, muito curiosa, pegou uma garrafa pet e começou a furar e desenhar nela. Isso aconteceu em 1996 e, de lá pra cá, ela já criou mais de 150 peças em pet. “Devido à grande aceitação e ao apelo ecológico, fomos obrigados a deixar a madeira e passar a nos dedicar só a garrafas pet, criando peças e produzindo encomendas para várias empresas. Desde 2000, entramos como parceiros da Recicloteca (Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente) e começamos a dar cursos para cooperativas de catadores e empresas”, conta Eduardo.

Foto: Eduardo e Rudi Webster

Para fazer fio de pet é necessário “descascar” a garrafa como se fosse uma laranja, gerando filamentos os mais finos possíveis. “No começo nós usávamos fio de pet para costurar bolsas e hoje usamos somente para fazer amarras e varal de roupa. O nosso aqui em casa já tem nove anos e está como se fosse feito ontem”, lembra Rudi.

Além disso, o fio de pet pode ser utilizado para costurar, fazer correntes, elos, telas e até ser usado como cerca. A marca de cuecas D’uomo, por exemplo, já livrou o meio ambiente de 352 mil garrafas pet. A empresa utilizou o fio de poliéster das garrafas para a produção das peças, sendo que cada quilo de pet permite a confecção de 16 cuecas.

Além de pirografia em pet, Rudi e Eduardo fazem montagem de móveis e vassouras em pet. “Os móveis são diferenciados, pois não uso fita para amarrá-los. Criei um modo de aparafusar as garrafas dando um visual melhor, menos poluído”, explica Rudi. O casal produz peças como bolsas, cortinas, suporte para velas, samambaias artificiais, abajur, lustres, bijuterias, vestidos e, até mesmo, paredes.

Fonte:Site do Globo ecologia

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