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De Jardim Gramacho a Seropédica: O caso do lixo no Rio de Janeiro

O mangue que virou lixão pode ser recuperado. O passivo ambiental gerado através da destinação de resíduos para o Aterro Metropolitano do Município do Rio de Janeiro pode ser remediado ao longo dos anos. Vai demorar para que o local volte a ser parecido com o que era antes, mas é possível.

Os profissionais que trabalham dentro do depósito de lixo devem ser reinseridos no mercado de trabalho através de cooperativas de material reciclável, da recuperação do local ou em outras oportunidades profissionais. Há que se ter um cuidado com o passivo social criado naquele local. E cabe ao poder público e a iniciativa privada, envolvida no gerenciamento e desativação do atual depósito de lixo, pensarem no futuro da população que há anos presta um grande serviço para a nossa sociedade.

Mas, e o novo aterro que está sendo construído em Seropédica, cidade a 80Km da capital fluminense, o que acontecerá lá? Avanço ou retrocesso?

Nas palavras do consultor ambiental da Ecomarapendi, Eduardo Bernhardt, o novo aterro é um avanço. É a primeira vez, na história do município do Rio de Janeiro, que ele terá um depósito adequado para os resíduos produzidos pelos cariocas. Mas alerta, todo o depósito tem impacto, toda a atividade tem impacto. Perto do que temos hoje, o novo depósito pode ser considerado uma evolução. Mas, precisamos nos ater ao futuro dos cinco mil catadores de material reciclável que trabalham dentro de Jardim Gramacho. Daqui para frente, o material reciclável terá que ser separado antes de chegar ao novo aterro sanitário, isto é, ele terá que ser separado na fonte geradora, nas nossas casas.

Assista a reportagem sobre o futuro do Aterro controlado de Jardim Gramacho e a entrevista do consultor ambiental da Ecomarapendi, Eduardo Bernhardt no Jornal do Futura, exibido no último dia 23 no Canal Futura:

Saiba a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário.

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