Na alta temporada do verão, as praias nordestinas são muito procuradas pelos banhistas, por suas águas límpidas e mornas e pelas belas paisagens. Esta é a mesma temporada para a desova de tartarugas marinhas no Brasil.
Neste verão de 2016, o Instituto Biota de Conservação através do Projeto ProTarta, tem feito o trabalho de monitoramento e preservação das espécies marinhas no litoral, como de costume. Infelizmente, uma outra atividade também está ocupando o tempo dos membros desta ONG, as denúncias de crime ambiental nas praias de Alagoas, estado da região Nordeste do Brasil.
Na última semana, o Instituto denunciou o constante tráfego de veículos motorizados nas praias de desova, ato proibido segundo Portaria n° 10, 30 de janeiro de 1995, do IBAMA para todo o território nacional.
“Cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil continuam ameaçadas de extinção, segundo critérios das listas brasileira e mundial de espécies ameaçadas. Das cinco, quatro desovam no litoral – e, por estarem mais expostas, são as mais ameaçadas. (…)
“De cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade.”
(…) “além dos predadores naturais, as ações do homem estão entre as principais ameaças às populações de tartarugas marinhas, destacando-se as seguintes:
- a pesca incidental, ao longo de toda a costa, com redes de espera, e em alto mar, com anzóis e redes de deriva;
- a fotopoluição;
- o trânsito de veículos nas praias de desova;
- a destruição do habitat para desova pela ocupação desordenada do litoral;
- a poluição dos oceanos e o aquecimento global.”
Explica o Projeto TAMAR que atua na preservação das tartarugas no Brasil há 35 anos.
Para saber mais sobre as Leis e Normas de proteção às tartarugas, clique AQUI