A escassez de chuva em todo Brasil fez com que os reservatórios de água tivessem forte redução de seus volumes. A iminência de falta de água generalizada motivou a SABESP, empresa de água de SP a conceder um desconto na conta de quem reduzir o consumo de água.
Não há falta de energia elétrica no Brasil, mas apagões esporádicos expõem uma preocupação quanto à segurança do sistema em garantir que a energia produzida chegue aos consumidores. E já foi aprovada a compra de energia fotovoltaica e eólica que sobre em casas com infra-estruturas geradoras.
Dois recursos, dois casos distintos, mas uma situação em comum: valorização econômica do que é ambientalmente correto. Adotar práticas sustentáveis no dia-a-dia ou investir em tecnologias ecológicas sempre foi visto como atitudes de ambientalistas ideológicos, gente ora considerada à frente de seu tempo e outras vezes tachadas de eco-chatos. Os tempos mudaram e ‘pessoas comuns’ já somam esforços para equilibrar o que precisamos para viver com a capacidade do planeta de nos proporcionar tais necessidades.
Conheça brasileiros que produzem a energia que consomem.
Tecnologia e incentivos econômicos são excelentes para buscar o equilíbrio ambiental de nossas sociedades, mas é fundamental que a educação ambiental seja sempre considerada a principal forma de se buscar a qualidade de vida. É preciso entender que as pessoas são diferentes umas das outras no que são, no que pensam e no que possuem. O incentivo econômico que atrai uma pessoa pode ser desinteressante ou inatingível para outra. No entanto, ao agir por consciência o ato basta a si mesmo, ou seja, quem foi sensibilizado e informado sobre os benefícios da responsabilidade sócio-ambiental vai mudar seus hábitos pela satisfação de saber que está fazendo algo importante para ela e para a sociedade em que vive.
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