Hoje é o dia Mundial das Florestas. No Brasil estamos mais acostumados a comemorar o Dia da Árvore em 21 de setembro, igualmente importante pois cada árvore tem sua importância para o meio ambiente equilibrado e saudável. De uns 20 anos para cá a preservação das florestas brasileiras vem ganhando mais atenção de toda a sociedade. Há muito o que fazer pois a devastação exagerada e sem planejamento ainda é muito mais comum que o manejo integrado das nossas matas. No que se refere às formas de cuidar e valorizar tudo o que as florestas representam para a nação ainda estamos no século XIX, quase XX.
Quanto ao manejo integrado e à exploração racional há muitos exemplos bem sucedidos e estudados cientificamente, mas o que prevalece é a exploração predatória. E isso significa prejuízo social, ambiental e, pasmem, financeiro. De pé e bem manejadas para que sua exploração não signifique sua eliminação, as florestas rendem muito dinheiro, direta e indiretamente. Clima, reservas de água, saúde, moradias, economia local, tudo sofre influência direta das florestas. Claro que em alguns casos é preciso manter as florestas totalmente preservadas, mas isso não diminui a capacidade de nosso país produzir o suficiente para atende às necessidades de sua população. A situação muda de figura quando a ganância e o desperdício entram em cena e fazem prevalecer uma (i)lógica de derrubar sem pensar no dia de amanhã. E os danos voltam para nós.
Hoje não é apenas dia de lembrar das florestas, mas sim de comemorar a biodiversidade, a água, os remédios, os alimentos e todos os produtos e serviços que as florestas nos proporcionam de graça ou a um custo baixo. Amanhã e nos outros dias devemos lembrar que sua conservação é um investimento com retorno diário em benefícios que não podemos reproduzir artificialmente.
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