As conversas na feira Intersolar e nos outros eventos do setor giravam em torno das expectativas alimentadas pelas eleições próximas: qual governo vai dar à energia solar o impulso que ela precisa para decolar de vez?
O leilão da energia de reserva, previsto para o dia 31 de outubro, será o primeiro em nível federal a oferecer um preço diferenciado para energia solar. Será o pontapé inicial para desenvolver um mercado nacional de usinas de grande porte, precondição para que a indústria se estabeleça no Brasil.
Esta, no entanto, aguarda uma previsão confiável de outros leilões, afirmando que o investimento se pagará somente a partir de um mercado garantido de 0,5 a 1 GW por ano. Leilões estaduais, como o pernambucano do ano passado e os previstos em São Paulo e Minas Gerais são valiosos neste cenário.
Mais um apoio governamental está vindo do BNDES, que definiu as regras de conteúdo local para conceder crétidos ao setor. As exigências aumentam gradativamente ao longo dos próximos anos com intuito de incentivar a produção nacional. Os prazos, no entanto, estão sendo considerados desafiadores, visto que a cadeia industrial envolve muitas partes, desde silício e vidro especial até filmes poliméricos e equipamento eletrônico de potência.
Outras fontes de financiamento com linhas específicas para energia solar são o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID e o Banco do Nordeste. Vale buscar mais informações!
A maior usina solar do Brasil, com 3 MW de potência, entrou em operação: Cidade Azul. Ela faz parte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel e foi construida pela Tracetebel Energia em cooperação com a UFSC.
Foto: Tractebel
Fonte da notícia: Solarize
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