O Brasil gasta R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar o lixo que deveria ser reciclado. Isto porque reciclar é quinze vezes mais caro que jogar o lixo em aterros. Do lixo coletado no país, 76% fica a céu aberto. Isto é equivalente a 182,4 mil toneladas/dia. O restante vai para aterros (controlados, 13%; ou sanitários, 10%), usinas de compostagem (0,9%), incineradores (0,1%) e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem.
A enquete realizada por meio do site do ORBIS (de outubro de 2010 a fevereiro de 2011) sobre o hábito mais freqüente da população quanto a destinação do lixo, entre: REDUZIR, RECICLAR, REUTILIZAR e NENHUM revelou que 36,5% dos participantes acreditam que repensar os hábitos, reduzir o consumo de embalagens descartáveis e até recusá-las é mais eficiente que separar o que pode ser reciclado do que não pode. A opção ‘reciclar’ teve 34,5% da preferência dos votantes e a ‘reutilizar’, 22,7%. Os que declararam não praticar nenhum dos três R’s representam 6,3%.
Reduzir parece ser a melhor opção, pois, atualmente, pouco do que é separado e coletado é recuperado. Além disso, a quantidade de lixo produzido parece estar crescendo em ritmo mais acelerado que o de crescimento populacional. Além do maior consumo, as embalagens tem papel importante neste aumento. Além do próprio produto – que cedo ou tarde acaba virando lixo – cada produto carrega consigo as embalagens utilizadas para protegê-lo e/ou valorizá-los.
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Fonte: ORBIS.
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